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Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Um pouco sobre o nome.Dá mitologia grega. Ninfas é qualquer membro de uma grande categoria de deusas-espírito naturais femininos, às vezes ligados a um local ou objeto particular. Muitas vezes, ninfas compõem o aspecto de variados deuses e deusas, vem também da genealogia dos deuses gregos. Ninfa deriva do grego nimphe, que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre muitos outros significados. É a personificação da graça criativa e fecundadora na natureza. Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

TRIAGULO "AMOROSO" CLÁSSICO

Boa parte de vocês, creio eu, já virão o clássico do nosso (me refiro às mulheres) maior admirador da música brasileira. Falo do nosso por que nenhum artista desta área tão bem traduz o íntimo feminino como Chico Buarque de Holanda. Fiz uma performance em retrato moroso. No clássico da dramaturgia brasileira o musical “A ópera do malandro”, Baseado em obras de dois autores não tão conhecidos e sendo um clássico mundialmente aclamado. A ópera gira em torno de um malandro típico do Rio de Janeiro que vive em peripécias para levar a vida. Na trama ele vivencia, entre outras experiências, duas relações “afetivas” (digamos assim, pois ele é conhecido vulgarmente como o queridinho dos bordeis) com uma jovem filha do dono dos prostíbulos do bairro da lapa e um caso tórrido com uma cortesã, Margot. Esta segunda nutre desejos por Max (o personagem principal da ópera) no qual não tem o mínimo desejo de casar com nenhuma, ou melhor, com ninguém!


Afinal o cenário onde se deslancha o enredo principal é a Lapa!Onde é palco de uma disputa entre “núcleos de contraventores” e todo o mundo deseja tirar vantagens sobre os demais, já à meretriz, deseja ter Max só para ela...

O nirvana desta personagem fica evidenciado na cena que Terezinha, filha de Tigrão, que encontra Max em um dos prostíbulos e Margot inicia uma disputa pelo malandro. A peça foi deflorada em palcos brasileiros em 1978 no tambor da ditadura militar, teve cortes por parte da censura, mas a veracidade do enredo não alterou a beleza da dor das mariposas apaixonadas e nem das astúcias dos malandros da Lapa!